ABANDONADO (A) SOZINHO (A) NO BARCO?
ABANDONADO (A) SOZINHO (A) NO BARCO?
Por vezes, numa tempestade, um a um, os tripulantes de um navio abandonam a embarcação e o (a) deixam sozinho (a).
O que fazer?
1. Não se culpar pela escolha dos companheiros de viagem. Cada qual tem a liberdade de permanecer no barco o tempo que desejar, de preferência comprometido com o bem-estar e a segurança de todos, dentro e fora da embarcação, embora a partida pudesse ser harmoniosa para todas as partes e num porto seguro.
2. Respeite o desejo de cada um, tenha partido num bote ou se atirado para afogar. Busque manter a si e aos outros seguros, mas respeite o livre-arbítrio, inclusive de quem se atira às águas de modo intempestivo e é engolido pelas ondas. Se você fizer o mesmo, serão dois afogados, com um navio seguindo desgovernado.
3. Não lute com a tempestade, mas se harmonize com ela, que passará e você também.
4. Agradeça. Sim, agradeça. O barco à deriva o protegerá e poderá servir de abrigo e outras utilidades quando você chegar à terra firme. Caso afunde, fornecerá algum elemento para você se agarrar na emergência até estar seguro.
Em tempo: mar calmo nunca fez bom marinheiro, mas não é por isso que se deve buscar o oceano em busca de tormentas.
Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato (a).
Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato (a).
Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato (a).
Ademir Barbosa Júnior (Dermes) é terapeuta holístico e escritor. Mestre em Literatura Brasileira pela USP, é também Doutor Honoris Causa pelo MCNG-IEG (2018) e pela FEBACLA (2019), membro da Academia Independente de Letras e sacerdote umbandista.