Crítica : Em rítmo de fuga

 

Uma mulher e dois homens saem do carro enquanto um jovem fica no veículo escutando música com fones de ouvido, movendo os lábios e gesticulando conforme o som que está ouvindo. Esta é a cena inicial do filme EM RÍTMO DE FUGA (Baby Drive).

O jovem é um piloto de fuga com codinome Baby (Ansel Elgort), enquanto ele está envolvido com o ritmo musical, as três pessoas que saíram do carro estão  participando de  um assalto. O filme desenvolve-se ao redor de Baby que sofreu um acidente de carro quando criança, no qual ocasionou a morte dos seus pais e uma deficiência auditiva.

Ele só consegue ouvir quando está escutando música. Baby começou a participar dos crimes para pagar uma dívida a um gângster que usa a coação para mantê-lo no grupo

. O protagonista desempenha melhor as suas ações acompanhando as notas musicais, inclusive o modo de pilotar nos momentos de fuga. Também é interessante como Baby representa as suas emoções, ele fala pouco mas as pessoas conseguem entender os seus sentimentos através das suas reações.

Quem gosta de ação e velocidade e não tem o estômago sensível, talvez consiga ficar com os olhos abertos diante das cenas com muitas perseguições em altas velocidades, destruições de carros, violência e muito sangue rolando. 

A trilha sonora é ótima (entre outras, a música "Baby Drive" de Simon & Garfunkel - 1969). No final, cenas fantásticas mostrando um personagem que parece não ser humano, pois sobrevive a várias quedas e tiros, e o justo provável destino de baby. 

Colaboradora : Simone Sabedot , Rio Grande do Sul, Brasil 

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