As Redes Sociais e a Violência Contra a mulher

Em meio a tanta tecnologia, popularização do Smartphone e acesso as Redes Sociais os casos de violência  contra a mulher vem se disseminando nas redes e muitas vezes   as próprias vítimas são autoras de suas histórias em formato de posts. 

Dias após a grande chacina de Campinas/ SP, onde um pai assassinou covardemente a ex- mulher, seu próprio  filho,  familiares  e depois se matou, totalizando treze mortos, a repercussão  nas Redes Sociais nos levou a refletir sobre o assunto. 

Imagem das vítimas: Google

Imagem das vítimas: Google

Qualquer usuário do Facebook com certeza já  teve  acesso a um relato de  amigo/ conhecido ou algum texto compartilhado contendo  história de agressão, muitas vezes exibida com fotos e o agressor mencionado.

As Redes Sociais ajudam e  encorajam   essas mulheres na hora da denúncia e sua voz é  ouvida através de desabafos  desesperados  em  posts, considerando que o agressor ainda pode ser identificado e visto pela sociedade. 

Paula Goulart, 28 anos foi agredida pelo marido na noite de Natal, na presença  da filha de 5 anos. 

" Ele subiu no meu apartamento sem autorização, me agrediu com sôcos , na frente da nossa filha e foi embora. Após voltar da delegacia resolvi compartilhar  minha história nas Redes Sociais com intuito de que a sociedade tomasse conhecimento do que ele é capaz e para encorajar outras mulheres a não se calar. " disse Paula. 

Além de denúncias e relatos,  as Redes Sociais são utilizadas fortemente para divulgação de campanhas de Violência contra a Mulher e Feminismo. Através das hashtags e compartilhamentos  essas campanhas conseguem engajar milhões de internautas. 

A página do Facebook  " Violência contra a mulher é crime. Denuncie"   tem mais de 36 mil curtidas e seguidores, ela divulga  diariamente casos de agressões através de compartilhamentos de notícias e relatos de leitoras através de textos ou vídeos  com intuito de ajudar essas mulheres. 

 

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