História do Dinheiro
A história da civilização começa com o homem primitivo que procurava apenas se defender do frio e da fome, vivendo em cavernas e se alimentando de frutos e caça. Com o desenvolvimento da inteligência, o homem foi buscando mais conforto e passou a reparar mais no seu semelhante. Como consequência das necessidades individuais, surgiram as trocas entre si. Esse sistema de trocas diretas durou por vários séculos, foi a época onde surgiu a palavra "Salário", que era o pagamento através de certas quantidades de sal. Aos poucos a visão de escassez foi se introduzindo na humanidade, onde quanto mais escasso mais valioso o bem era. Na Lídia, onde hoje é a atual Turquia, surgiu por volta do século VII A.C as primeiras moedas e peças representantes de valores. O valor era muito atrelado a nobreza e escassez dos metais, tendo o Ouro como a peça de maior poder financeiro, seguido da prata. Mesmo a evolução dos tempos tendo levado à substituição do ouro e da prata por metais menos raros, preservou-se a associação dos atributos de beleza e expressão cultural do poder financeiro dessas moedas, mesmo hoje o ouro ainda é uma figura representativa da história, cultura, riqueza e do poder das sociedades.
No desenvolvimento econômico da sociedade, surgiu-se a necessidade de guardar essas moedas em segurança, dando assim o surgimento aos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos, chamados de Goldsmith's Notes, passaram com o tempo a servir como meio de pagamento para seus possuidores, pelo fato de serem mais seguros de portar do que as grandes quantidades de moedas de ouro, prata dentre outros. Esse foi o surgimento das primeiras cédulas fiduciárias, o "papel moeda", e ao mesmo tempo, quem era responsável por guardar os valores em espécie, se tornaram as instituições bancárias. Aos poucos, assim como já acontecia com as moedas, os governos passaram a controlar a emissão de cédulas de dinheiro para evitar as falsificações e garantir o poder de pagamento. Atualmente, quase todos os países possuem seus bancos centrais, que são os encarregados de emitir as moedas fiduciárias. Com o tempo, até mesmo a moeda de papel começou a ficar comprometida e perigosa de se portar. Foi o ponto onde se deu início aos cartões de débito e crédito. Eles cabem no bolso, são facilmente portáveis, relativamente seguros e o objeto de plástico não tem valor próprio. Através de um pequeno cartão as pessoas conseguem utilizar de seus recursos financeiros, seja diretamente com o débito, ou através de "empréstimos" com a opção de crédito. O desenvolvimento tecnológico de smarthphones trouxe aplicativos bancários e novos sistemas de pagamento, praticamente tudo que você precisa na palma da sua mão. Atualmente nos encontramos em um ponto onde as pessoas conseguem realizar pagamentos eletrônicos, que é o PIX. O meio digital como um todo, está cada vez mais presente em todas as atividades humanas, trazendo praticidade.
E estamos longe de parar de evoluir. Pelo contrário, a tendência é evoluirmos cada vez mais rápido. Existe um novo mercado financeiro que está trazendo novas tecnologias que tendem a solidificar a segurança das transações financeiras, mas com um diferencial, de maneira descentralizada. Esse é o mercado de Criptoativos, um mercado de tecnologia criptografada que tem como fundamento fazer transações descentralizadas. O principal projeto dessa nova tendência tecnológica já é bastante famoso e já está sendo adotado por muitos países. O Bitcoin.