O gráfico do sucesso e o gráfico da felicidade
Um professor que tive, há muito tempo, relatou o encontro de 20 anos de formado da sua turma. A conversa era sempre algo do tipo: “E aí, há quanto tempo! Olha só, quanto você está ganhando?”
Hoje, na minha vez de ter quase tanto tempo de formado, vejo que o comentário do professor estava correto. A pergunta não é tão explícita assim, mas envolve de alguma forma status e comparações sociais.
Lembra bastante o “Gráfico do sucesso”. Para cada faixa de idade, existem as “conquistas” desejadas, e para a faixa da meia-idade, dinheiro e status social são destaque.
Porém, mais importante do que o “Gráfico do sucesso”, é o “Gráfico da felicidade”. É basicamente a mesma curva, porém ao contrário.
Ironicamente, somos mais felizes quanto mais jovens ou mais velhos, quando não temos expectativa de nada. Quanto mais conseguimos, mais infelizes somos.
ustamente o ponto mais baixo da felicidade é quando temos tudo de tudo: ainda jovem o suficiente, com família, economicamente ativo, já em posição madura em sua ocupação…
O desafio é fazer justamente o oposto do que todo mundo faz. Quando no auge do gráfico do sucesso, não buscar mais dinheiro ou status, e sim, desfrutar do que tem, aproveitar a família e amigos, ler e viajar (difícil atualmente), e, principalmente, dedicar esforços em alguma contribuição legal a deixar como legado para as pessoas, seja um blog com ideias espertas, seja trabalho voluntário, ou alguma outra contribuição. Pelo menos, é assim que penso.
Fonte: https://ideiasesquecidas.com/2021/06/01/o-grafico-do-sucesso-e-o-grafico-da-felicidade/