Higiene íntima feminina: 6 cuidados importantes para seu dia a dia
A higiene íntima feminina tem relação direta com o bem-estar e a saúde. Do mesmo modo, ela faz parte do seu dia a dia, prevenindo doenças, infecções e desconfortos.
A questão é que existem muitos mitos e desinformação sobre a saúde íntima da mulher. Por isso, é fundamental ler sobre o assunto e colocar em prática hábitos que realmente fortalecem a sua higiene pessoal.
Neste conteúdo, você confere um checklist valioso sobre os cuidados íntimos em alguns minutinhos.
É você se cuidando por inteiro!
6 cuidados indispensáveis para a sua higiene íntima feminina
A vagina, especialmente por conta da sua anatomia, está sujeita a infecções. Normalmente, ela abriga várias bactérias “do bem”, fundamentais para manter o seu perfeito funcionamento.
Mas quando não é higienizada corretamente, com um bom sabonete íntimo, é comum que os microrganismos “ruins” cresçam descontroladamente.
O acúmulo de bactérias e fungos podem resultar nas doenças causadas por falta de higiene íntima
Para evitar que isso aconteça, veja dicas de cuidados, além de sempre manter em dia suas visitas ao(à) ginecologista.
1. Como limpar a vagina: de frente para trás
Se você tem dúvidas sobre como lavar a vagina corretamente, a primeira coisa é que a limpeza deve ser delicada e suave, para evitar irritações no local.
Após fazer as necessidades, use água morna para lavar a parte externa, caso tenha um “chuveirinho” no banheiro. Com a ajuda das mãos, limpe de frente para trás (da uretra em direção ao ânus), garantindo que as bactérias do ânus não cheguem à área genital.
2. Cuidados com a menstruação
Durante o período menstrual, a higiene para manter a saúde íntima é ainda mais importante. Veja agora algumas recomendações para diferentes tipos de absorvente:
absorventes internos (tampões): trocar a cada 4 a 8 horas, dependendo do fluxo;
absorventes externos: em média, devem ser trocados a cada 3 a 4 horas, novamente, a depender da intensidade do fluxo;
absorventes reutilizáveis (feitos de materiais laváveis, como pano ou silicone): as recomendações de troca podem variar, mas geralmente são semelhantes às dos absorventes externos descartáveis. Leia sempre as instruções do fabricante;
coletor menstrual: pode ser esvaziado entre 4 e 12 horas, também dependendo da intensidade do fluxo menstrual e das recomendações de uso do fabricante;
disco menstrual: em média, pode ser substituído a cada 12 horas, também levando em consideração intensidade do fluxo e orientações do fabricante.
Como cada mulher é única, você pode ter diferentes necessidades de absorção e de troca com base no seu fluxo, na saúde ginecológica e nas suas preferências. Por isso:
Sempre siga as instruções do fabricante do produto, e, em caso de dúvidas e preocupações, não se esqueça de consultar o(a) ginecologista.
3. Roupas íntimas de tecidos adequados
As recomendações básicas de higiene íntima feminina não terminam na limpeza. No dia a dia, é importante ter atenção ao tipo de tecido das roupas. O algodão, por exemplo, é um tecido respirável que permite uma melhor circulação de ar.
Assim, suas roupas íntimas não acumulam sujeira e odor. Além disso, usar tecidos mais confortáveis diminui os riscos de irritações na pele, especialmente na área genital.
4. Lavagem de roupas íntimas
Falando em irritações, você já parou para pensar que a forma de limpar a roupa pode interferir na saúde íntima?
E é fácil entender o motivo: certos produtos de limpeza são formulados com químicos agressivos que podem causar alergias na pele sensível da região.
Na hora de lavar suas roupas íntimas, evite usar amaciante, já que alguns podem deixar resíduos nas peças. Se possível, lave as suas peças à mão, mas, nesse caso, é fundamental secar corretamente, evitando, por exemplo, esquecer a peça pendurada no registro do chuveiro.
Agora, se for lavar as roupas íntimas na máquina, separe as peças para evitar que fibras soltas ou a sujeira de outros tecidos entrem em contato direto com elas. Busque também, por produtos de limpeza próprios para peças íntimas.
5. Cuidados com a higiene íntima durante e depois da relação sexual
Antes de qualquer contato mais íntimo, garanta que você está com as mãos limpas. E mais, para prevenir as DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), é indispensável que você ou a pessoa com quem você está se relacionando use preservativo.
Durante o ato sexual, os cuidados devem continuar. Para evitar feridas e irritações na região íntima, é importante usar lubrificantes.
Depois, a higiene íntima feminina deve ser completa. Não esqueça de lavar delicadamente a parte externa da vagina para remover qualquer resíduo de lubrificante ou secreções. Só evite usar duchas vaginais, já que isso pode alterar o equilíbrio natural da região (mas sempre consulte o(a) ginecologista).
6. Lave adequadamente
Agora que você já sabe como fazer a higiene íntima após a relação, que tal entender como fazer a higiene íntima feminina no dia a dia?
No banho, use água morna e sabonete íntimo para lavar a área genital – evite água muito quente ou fria, já que isso pode causar incômodo ou alterar o equilíbrio do pH vaginal.
Veja como lavar a sua região íntima de maneira eficaz e segura:
movimento de trás para frente: dessa forma, você evita a transferência de bactérias do ânus para a uretra;
evite esponjas ou buchas: use apenas as mãos para lavar a área genital. Assim, você evita possíveis irritações;
enxágue e seque a vagina: é importante tirar qualquer resíduo de produto de limpeza. No fim, seque bem a área genital, já que a umidade pode facilitar a proliferação de fungos e bactérias.
Para a higiene íntima feminina, é fundamental saber para que serve sabonete íntimo.
O sabonete líquido intimo Protex é ginecologicamente testado e ideal para uso diário. E o melhor, conta com fórmula suave para manter um pH saudável e fortalecer a barreira natural da zona íntima. Experimente!
Dúvidas frequentes sobre higiene íntima feminina
Quais são as doenças causadas por falta de higiene íntima?
A falta de higiene íntima pode aumentar o risco de várias infecções, como a candidíase e a vaginose bacteriana. Além disso, a má higiene pode aumentar o risco de contrair DSTs, como herpes e gonorreia.
Como fazer a higiene íntima após a relação?
Lave as mãos com água e sabonete antes de tocar na área genital. Depois, lave a parte externa da vagina com água morna para tirar qualquer resíduo de lubrificante ou fluidos corporais. Para finalizar, enxágue bem a região e seque delicadamente.
De que maneira a mulher deve cuidar da sua saúde íntima?
A visita ao ginecologista é indispensável. O ideal é que a primeira consulta aconteça entre os 13 e 15 anos de idade. Já na fase adulta, é recomendado que a mulher faça consultas anuais para exames de rotina, incluindo o Papanicolau (para verificar alterações que possam indicar câncer), ultrassonografia pélvica (exame de imagem que visualiza útero, ovários e trompas) e exames para doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Fonte: Blog Protex