Oralidade, saber ancestral e literatura se encontram em novo livro de Ademir Barbosa Júnior

“Flores de Obaluavelho – poemas ancestrais de hoje” (Editora Aruanda) é o título do novo livro infantil de Ademir Barbosa Júnior (Pai Dermes de Xangô), com ilustrações de Orádia Porciúncula. Esse é o quarto título publicado pelo autor em 2020, que trará outros lançamentos nos próximos meses.

            Com bom humor, trocadilhos, efeitos sonoros diversos e brevidade, os poemas ressignificam saberes ancestrais na encruzilhada entre a oralidade e a literatura. “O momento para o lançamento é propício. Em setembro a maioria das casas de Axé celebra os Ibejis, Orixás Crianças, e os Erês. Em outubro, temos o Dia das Crianças. Livro é sempre um bom presente”, esclarece o autor, também autor de outros títulos infantis.

Dermes publicou dezenas de livros, notadamente sobre as religiões tradicionais de terreiro, alguns com traduções para diversos idiomas. Dirigente da Tenda de Umbanda Caboclo Jiboia e Zé Pelintra das Almas (Piracicaba – SP), é Mestre em Literatura Brasileira pela USP, onde se graduou em Letras, professor e terapeuta holístico. No início 2018 recebeu o título Doutor Honoris Causa pelo Movimento Cultural Negro Ginga – IEG, de Limeira – SP. No segundo semestre do mesmo ano, pós-graduou-se em Ciência da Religião pelo Instituto Prominas. Em 2019 recebeu novamente o título de Doutor Honoris Causa em Literatura pela FEBACLA – RJ e foi eleito para a cadeira 62 da Academia Independente de Letras, da qual se tornou patrono. Já coordenou fóruns, eventos, festas públicas e outros, congregando Umbanda, Candomblé, Pastoral Afro (Igreja Católica), MPB, Ioga, Dança do Ventre e outros segmentos. Dirigiu 04 curtas-metragens, um deles com a participação da cantora e deputada estadual Leci Brandão. Foi idealizador e presidente da Associação Brasileira de Escritores Afro-religiosos (Abeafro). Recebeu diversos prêmios e condecorações pelo conjunto da obra. Dentre vários eventos, em 2014 presidiu o Fórum Internacional de Umbanda, em Leiria, Portugal. É Ogã, há quase duas décadas, do Ile Iya Tundé (dijina: Tata Obasiré), em Embu das Artes.

            Pré-venda: editoraaruanda.com.br