Violência Feminina: Um segredo que destrói relações e famílias silenciosamente
As situações de violência feminina costumam ser veladas, seja a violência psicológica, emocional e até mesmo física ou sexual.
Quando falamos em violência normalmente pensa-se em espancamento, sangue, abuso, mas nem sempre a começa dessa forma, mas disfarçadamente, em situações em que a mulher é colocada em posição de submissão.
Desde brincadeiras aparentemente inocentes, que remetem ao machismo, à dominação da mulher, ciúme, obsessão e outros comportamentos nos relacionamentos, trabalho, ou mesmo dentro da própria família, o que pode acontecer, inclusive, de um filho para a própria mãe.
Em casos ainda mais graves pode chegar à violência sexual, que acontece com pessoas que você nem imagina. É chocante falar dessas coisas, não é? Mas é mais real do que nós imaginamos, independe de classe social e acontece de maneiras muito mais graves e recorrentes do que se pode imaginar.
Vítimas ou pessoas que tem conhecimento sobre situações de violência devem falar sobre o assunto.
E o que eu digo aqui não é necessariamente falar para a polícia, querer resolver imediatamente, mas começar com um pequeno passo, que é escutar e estimular a vítima a falar sobre o que acontece com ela e seus sentimentos, para iniciar a tomada de consciência da vítima sobre estar em situação de risco e ter o direito de pedir e receber ajuda.
Se você sofre, já sofreu, suspeita ou presencia situações de violência feminina, apoie a vítima a falar sobre o assunto e reconhecer o que está acontecendo com ela como agressão, oferecendo acolhimento e apoio para pedir ajuda, primeiramente em sua rede de amigos e familiares e em seguida, com as medidas cabíveis para proteger-se, retirar-se das situações de abuso e retomar o amor por si mesma, reconstruindo sua vida e auto estima pouco a pouco, o que consiste em um processo diário que implica força de vontade e apoio de quem está ao seu redor para voltar a retomar a integridade física, emocional e até mesmo a estrutura familiar, invariavelmente abalada quando existe violência contra a mulher no ambiente doméstico.
Texto escrito pela colaboradora : Daniele Tedesco