Adriana Chiari Magazine

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Jovens refugiadas da Coreia do Norte ficam conhecidas pelos seus relatos.

A Coreia do Norte vive uma forte ditadura  liderada por  Kim Jong-Un e  é conhecido como um dos países mais fechados do mundo.

O país  Coreia do Norte  surgiu com o término da Segunda Guerra Mundial em 1945, quando houve a separação das " Coreias", ficando a Coreia do Sul de um lado e Coreia do Norte do outro. A Coreia do Norte vive em extremo regime de ditadura, onde seu povo é proibido de qualquer comunicação exterior, como ouvir rádio, assistir TV estrangeira entre outros direitos básicos humanos.  O ditador Kim Jong- Un  vêm de uma família política, onde seu avô fundou o Partido dos Trabalhadores da Coreia , único partido do país e adotou medidas extremamente rígidas para a população. 

Na realidade o objetivo maior  de Kim Jong - Un é desenvolver bombas e armas cada vez mais modernas e potentes para supostos ataques aos inimigos.  Ontem (01/05) a Coreia do Norte anunciou novos testes nucleares e ameaçou os Estados Unidos. A informação  revelada pela agência de notícias norte- coreana  garantiu que o regime Pyongyang está aumentando a capacidade nuclear ao máximo. 

Imagem : Google 

Diante de todo esse caos de injustiças que é a  Coreia do Norte, onde seu povo é preso, torturado, passam fome e necessidades básicas, para que seu líder invista todo o dinheiro do país em novas armas e testes nucleares, os relatos de duas jovens conseguiram "tocar" o mundo e fazer com que parássemos para pensar em como ajudar os norte - coreanos. 

Em 2015 a jovem refugiada Park Yeon- mi  emocionou o mundo através de um vídeo  com um  relato sobre a sua jornada  na Coreia do Norte e o quanto foi sofrido o seu processo de fuga do país.  Park foi as lágrimas ao contar que sua mãe havia sido estuprada para protege-la, que elas passavam fome e não tinham condições dignas de sobrevivência. 

Park Yeon- mi 

Hyeonseo Lee, também é uma refugiada norte- coreana. Autora de um livro onde relata o exílio e a perseguição da família, assistiu  a um uma execução pública aos 7 anos de idade. Segundo Lee eles fazem uma grande lavagem cerebral nas pessoas ao ponto de acharem que lá é o melhor lugar do mundo para se viver, até que ela relata que entre 1995 e 1997 começou a ver as pessoas morrerem de fome e perceber que algo estava errado ali, então conseguiu fugir. 

Hyeonseo Lee

Esses são apenas trechos de relatos de muitas jovens refugiadas, que conseguiram sucesso na fuga, pois muitas delas são presas ou assassinadas na travessia. Elas tiveram a sorte de continuarem vivas, refazer a vida e muitas delas trabalham hoje levando conhecimento com seus relatos para o mundo. O povo norte- coreano precisa de ajuda.