Adriana Chiari Magazine

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Estudo investiga novas complicações em gravidez tardia

 

Focadas na carreira, priorizamos o curso dos sonhos, o emprego em grandes empresas e a realização profissional e quando você menos espera o tempo passou e você já não tem mais vinte anos. Pesquisas mostram que as mulheres estão tendo filhos cada vez mais tarde, com isso aumenta  os  riscos de desenvolverem problemas como pressão alta, diabetes gestacional ou até mesmo abortos e partos pré- maturos. 

Dos 20 aos 30 anos é considerada pelos especialista  a melhor faixa etária  para engravidar, no entanto na maioria dos casos nessa idade a gravidez não foi planejada. Dos 30 aos 35 anos ainda é considerada uma boa fase já que provavelmente a mulher deve estar mais segura profissionalmente e emocionalmente, após os 35  as dificuldades aumentam e os risco de problemas tanto para mãe quanto para o bebê também. 

Recentemente cientistas da Kings College London (KCL), do Reino Unido através de vários  estudos descobriram também um outro efeito da gravidez tardia: Foram avaliadas as modificações fisiológicas  nas mulheres que optam por ser mãe mais velhas, suspeita-se que essas modificações  estão  diretamente  associadas com a contração no momento do parto. 

O trabalho foi publicado na revista Physiology, ele relaciona da mãe com a estrutura do útero. O estudo foi feito utilizando ratas grávidas e observaram como as contrações ocorrem, como o  útero responde a ocitocina e o número de mitocôndrias presentes. 

Foi possível observar que as fêmeas mais velhas tiveram a capacidade de contração dos músculos prejudicada,  responderem menos a contração causada pela ocitocina, tiveram alterações nos níveis de progesterona e menor quantidade de mitocôndrias.